Empresas valorizam cada vez mais os job hoppers

Published On: 22 Outubro 2021

Saltar entre trabalhos é já algo normal entre as novas gerações. Esta situação até há bem pouco tempo não era algo bem-visto entre os profissionais de recursos humanos. O que mudou desde então? O que é que faz com que um trabalhador que salte entre empresas seja um perfil que possa trazer vantagens na sua contratação?

A resposta é simples, obter novas experiências que permitam um crescimento na carreira profissional, melhor remuneração e condições. Esta é uma prática comum entre as novas gerações como os millennials ou a geração Y. No job hopping as mudanças não são apenas entre empresas, muitas vezes são também entre as próprias profissões.

Uma das razões que levou ao job hopping é o facto de os jovens arranjarem trabalhos de fim de semana ou em part-time enquanto estudam, que mais tarde passam para períodos de estágio em diferentes empresas. Além disso a ideia de segurança no trabalho ou o trabalho como meio de subsistência evoluiu para a procura de bem-estar e boas condições, que hoje são mais importantes para a geração estas novas gerações.

Mesmo os profissionais de Recursos Humanos que anteriormente viam esta situação como instabilidade por parte dos candidatos ou pouca fidelização as empresas, hoje o job hopping já começa a ser considerado uma mais-valia. Um trabalhador que muda com alguma frequência de trabalho é uma pessoa que sabe fazer frente a uma falta de emprego num determinado momento da sua vida. A passagem por diferentes empresas dá também a oportunidade de conhecer diferentes metodologias e de trazer novos conhecimentos. Uma pessoa que faz job hopping demonstra que se adapta com rapidez, que constrói relações entre colegas com certa facilidade, e que tem uma vasta rede de contatos e know-how que foi adquirindo pelas empresas onde passou.

Resumindo, os job hoppers podem ser uma boa aposta dentro das empresas pois além da vasta experiência que trazem consigo, criam valor nas empresas, aportando novas ideias, metodologias, formas de estar e de pensar.

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