GRUPO CLAVE UMA EMPRESA DE OPORTUNIDADES
Stella Simavorian é a responsável pelo Grupo Clave em Portugal. Depois da abertura da empresa em território luso em janeiro deste ano, a national sales and team manager explica os desafios da internacionalização em época de pandemia, fala do setor de Recursos Humanos em Portugal e do seu percurso dentro da Nortempo e Grupo Clave.
Apostaram pela internacionalização num entorno de pandemia. Está a ser um desafio?
Sempre trabalhamos na área do recrutamento e seleção especializado no nosso grupo empresarial. Uma vez que já tínhamos esse know how e as pessoas certas na equipa, achamos que fazia sentido a expansão do Grupo Clave para Portugal. Numa altura em que falamos de crise, pandemia, incerteza quanto ao futuro é sem dúvida um desafio, mas acredito que com trabalho, perseverança e foco conseguimos alcançar os nossos objetivos. Temos de confiar e acreditar, sem isso não há projeto que vença!
Qual é o objetivo do Grupo Clave para Portugal?
Somos uma multinacional, com agências em Espanha, Portugal e Colômbia, com quase 30 anos de experiência no setor de Recursos Humanos, e temos como principal objetivo ser uma das melhores empresas de recrutamento de profissionais qualificados e especializados em Portugal.
E quais são os serviços do Grupo Clave Portugal?
O Grupo Clave Portugal oferece serviços de recrutamento e seleção, HR Consulting e executive search, tendo como áreas de especialização contabilidade e finanças, engenharia, tecnologias de informação, retalho, banca, industria farmacêutica, entre outras.
Os clientes de Espanha acompanharam a abertura em Portugal?
Sim, os nossos clientes em Espanha acompanharam com entusiasmo a abertura do Grupo Clave em Portugal e temos conseguido várias sinergias a nível ibérico, o que é sem dúvida uma mais-valia.
Como está composta a equipa do Grupo Clave em Portugal?
No Grupo Clave Portugal acreditamos que o cliente é o centro do nosso negócio, e nessa medida temos apostado numa forte equipa comercial, que acompanha ao pormenor as necessidades dos nossos clientes. E paralelamente, temos uma equipa de headhunters focada na busca dos melhores perfis do mercado.
Falando do setor, com esta situação de pandemia, todas as empresas se viram forçadas à adaptação ao teletrabalho. Pensa que esta nova forma de trabalho veio para ficar?
O teletrabalho tem vindo a ser tendência em alguns países do Mundo, porém com a pandemia as empresas viram-se forçadas a acelerar esta transformação e a adaptar o seu modo de operar a uma realidade, mais digital e virtual. A transição para esta nova era, obrigou-nos a novos esforços, a novas métricas de trabalho e de organização laboral. Porém, se bem implementado, é uma ferramenta amplamente vantajosa quer para as empresas, como para os trabalhadores, uma vez que permite uma melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores, aliada ao aumento da produtividade das empresas. Não acredito que o teletrabalho substitua o trabalho presencial. Sou a favor de um modelo misto de trabalho. Esta complementaridade, acredito que possa ser uma mais-valia, e um modelo de trabalho para o futuro.
Há talento em Portugal?
Acredito que há muito talento em Portugal, prova disso são as constantes notícias que ouvimos de portugueses que são um sucesso cá dentro e lá fora. Temos excelentes profissionais em Portugal e isso deve ser um motivo de orgulho para todos nós.
Qual é para si o futuro do setor dos Recursos Humanos?
Irá passar pela promoção da comunicação e o engajamento online das empresas. A transformação digital vai tornar os recursos humanos ainda mais estratégico, através de ferramentas de inteligência artificial, do Natural Language Processing (NLP) e da realidade virtual. As inovações tecnológicas permitem a obtenção de um cenário imparcial, que possibilita a implementação de ações de forma imediata na tomada de decisões, contribuindo para uma melhor experiência dos membros da empresa e uma mais-valia na otimização do tempo e de recursos financeiros.
Quais considera ser as principais necessidades das empresas atualmente?
Inovação e Resiliência! Independentemente do seu modelo de negócio a inovação e a resiliência são sem dúvida as soluções que permitem às empresas diferenciarem-se e destacarem-se face à concorrência e muitas das vezes sobreviverem tendo em conta as exigências atuais.
Falemos da sua trajetória profissional, sempre trabalho na área dos Recursos Humanos?
Trabalho na área dos recursos humanos há sensivelmente 7 anos.
Começou por incorporar outra empresa da holding, a Nortempo. Como surgiu a oportunidade de saltar para o Grupo Clave e estar à frente deste projeto em Portugal?
O Grupo Clave é um projeto já muito pensado para Portugal, já queríamos ter implementado há mais tempo, mas decidimos que o momento certo teria de ser agora. O convite surgiu internamente, muito de encontro às minhas ambições profissionais para com a empresa e com o meu gosto pessoal pela área do R&S especializado.
O que é que a cativa no Grupo Clave?
O facto de puder ajudar os meus clientes na obtenção dos melhores recursos humanos para as suas empresas. O mercado está cada vez mais competitivo e escolher candidatos errados pode gerar elevados prejuízos financeiros para uma empresa. Para que isto não aconteça é necessário mapear muito bem o mercado empresarial e os candidatos para as vagas em questão, de modo que haja um match entre as necessidades da empresa e os objetivos dos candidatos.
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